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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Carlos Joel Pereira afirma que Enad nos moldes atuais é uma farsa


O diretor de comunicação da Associação Baiana de Mantenedoras do Ensino Superior - Abames - (cjp.unirb@yahoo.com.br) publica no jornal A Tarde de hoje, 22\11, no caderno A6, um artigo com o título “O Enade como indicador de qualidade é uma farsa”. O tema coloca a região do baixo Sul da Bahia como protagonista por apresentar a FAZAG – Faculdade Zacarias de Góes – como última colocada no atual ranking das instituições de ensino superior do Brasil, da revista Exame.

Nesse caso (revista Exame), apenas a nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) entrou em cena. O estudo coordenado pelo economista Cláudio de Moura Castro chegou a um ranking em que o desempenho na sala de aula – as notas do ENADE- é o principal critério. Diferentemente do MEC, que avalia a qualidade através do Índice Geral de Cursos (IGC), entre outros critérios, como a opinião dos alunos sobre a faculdade.

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enad) faz parte do tripé do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Ele é composto pela avaliação institucional para fins de credenciamento e recredenciamento das Instituições de Ensino Superior (IES) e a avaliação de cursos com fins de autorização e renovação de reconhecimento.

A cada ciclo – três anos –, essas três vertentes devem ser avaliadas. As avaliações institucionais e de cursos são realizadas por especialistas e o Enad realizado por estudantes.

DISTORÇÃO
A função do Enad é fazer a avaliação dos alunos ingressantes e concluintes do sistema de educação e trata-se de uma prova única aplicada em nível nacional por área de conhecimento em cada ciclo.

“O objetivo do Enad é avaliar, em nível nacional, o engajamento dos conteúdos programáticos pelas IES com as diretrizes nacional de cada curso, porém existe uma distorção no uso do exame por parte do Ministério da Educação (MEC), que deixou de usá-lo como política nacional de avaliação para criar ranking entre as IES e a valorar com um peso maior do que as avaliações realizadas por técnicos designados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)", explica o diretor de comunicação da Associação Baiana de Mantenedoras do Ensino Superior (Abames) e diretor da Unirb, Carlos Joel Pereira.

Segundo Carlos Joel, a prova do Enad é obrigatória, mas se o estudante apenas comparecer e assinar a prova, ele já cumpriu o requisito legal para ter seu diploma expedido. Não respondendo a prova, ele não sofre nenhuma consequência profissional, no entanto isso prejudica a instituição a qual ele representa, causando até o seu fechamento.

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